segunda-feira, 25 de junho de 2007

Crítica da totalidade histórica-


Eu busco sistematizar meu nojo.
Tornar mais frio meu imenso desprezo pelo "último homem".

É uma crítica de toda a história humana.
De toda forma de poder como princípio de coesão social.
Uma crítica que denuncia o próprio âmago da história humana: a perda progressiva do sentido do sagrado.
A lógica aristotélica, o cristianismo platonizado, a escolástica, o iluminismo triunfante, a idéia obscena de progresso, o positivismo, o empirismo (esse autismo da razão), o liberalismo, a razão instrumental e por fim essa loucura incomensurável chamada capitalismo.
Essa ferida profunda no espírito humano.

Há algo que foi perdido, há muito, muito tempo atrás
Algo hoje apenas sussurrado
Ou pressentido
nas franjas da ausência

ora pro nobis

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